domingo, 13 de fevereiro de 2011

Síndrome do Pânico

Primeiro as definições, adoro!

Síndrome  é o grupo ou agregado de sinais e sintomas associados a uma mesma patologia e que em seu conjunto definem o diagnóstico e o quadro clínico de uma condição médica.
                                                                       (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)


PânicoA palavra "pânico" deriva do grego πανικός ("pertencente ao deus dos rebanhos, "), que levou diversão de assustadores rebanhos de caprinos e ovinos em explosões repentinas de medo incontrolável. Os gregos antigos creditavam a vitória na batalha de Maratona a Pã. Eles usavam seu nome para o medo exibido pelos soldados inimigos em fuga.
Na natureza, o "estado de pânico" é um sistema de defesa normal e útil que ativa todas as regiões do cérebro que estão relacionadas à atenção. É como se o animal entrasse em alerta máximo e num processo de fuga. Uma característica, por exemplo, é perder um pouco da sensibilidade nas extremidades do corpo para facilitar a fuga; ferimentos leves são ignorados enquanto um animal foge de seu predador
                                                                                        (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)


A questão é quando se tem pânico sem estar em real perigo! Isso é uma merda! Algo que te incapacita, te fere e te constrange! Você se sente um ser inutilmente frágil porque tem a real impressão de que vai morrer, algo vai te pegar, te matar sufocado. Algo invisível, que nem ao menos te toca mas tem o poder de roubar seu ar!
Ligue ventiladores, pode se colocar em pé na frente de um, não adianta, estão roubando seu ar, você está ficando tonta, seu cérebro vai apagar, você vai morrer!


"Porém, para o ser-humano, o pânico em situações que não expressam real perigo, pode ser uma doença que atrapalha o convívio social, chamada de síndrome do pânico. O "medo do pânico" pode se tornar o transtorno do pânico relacionadas a outros tipos de patologia psiquiátrica como crise de ansiedade,depressãoestresse e outros."
                                                                                       (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)


Pois é, como se não bastasse tudo o que já enfrentei, essa é a bola da vez! 
Terça feira, dia 01/02/2011, dei entrada no ambulatório do Hospital Evangélico com os seguintes sintomas: dor forte no braço esquerdo, formigamento de ambas as mãos, aperto no peito, batimentos cardíacos irregulares, falta de ar, tonturas! A certeza de que provavelmente estava tendo um enfarto era certa!
Tinha uma triagem, tinha senhas, tinha toda uma parafernália necessária para atendimento: maldita UNIMED!
Odeio médicos, hospitais, internações, cheiro de hospital. Deve haver produtos de limpeza "aroma de hospital". Todos os hospitais cheiram a hospital, repararam???
Não segui as as regras dessa vez. Cheguei ao balcão e disse: "É provável que eu esteja tendo um enfarto, preciso de atendimento agora!" Eu não estava prestes a desmaiar ainda, mas se ela não me deixasse entrar eu iria fingir um desmaio, porque de verdade, eu estava muito tonta e com muita dor!
Entrei, o médico era conhecido, mas achei que ele não tivesse me reconhecido. Aferiu tudo, estava tudo normal!
COMO ASSIM???? Estou sentindo a vida ir embora, SEI QUE ESTOU MORRENDO!!! Como assim está tudo normal????
Veio o desespero, a vergonha de parecer uma louca que produz sintomas ou que gosta de estar em médicos! ODEIO PRECISAR DE MÉDICOS! Quem me conhece sabe disso!
Mas ali estava eu, com todos os sinas vitais em ordem: oxigenação, batimentos cardíacos, pressão! Mas minhas sensações diziam o contrário!
O médico, acho que já sabendo o que eu estava passando, tratou de me tranquilizar: "fique bem, está tudo normal apesar de parecer que não está! Você deve estar ansiosa, espere lá fora até poder ser vista por um especialista! Mas esteja certa de que está tudo bem!" 
EU? ESPERAR???? Até tentei, mas não deu! Se estava tudo bem que droga era aquela que eu estava sentindo?????
Fui pra casa, dormi uns 40 min, acordei! Fui trabalhar, era primeiro dia de aula na escola e eu nem pude estar lá para receber as crianças! E agora???
Era esperar chegar de noite e pesquisar. Sou pesquisadora por natureza! Pesquiso sobre tudo para ajudar a quem precisa. Pesquisava antes da haver qualquer sinal dessa tal Internet. A biblioteca da UFES era minha segunda casa, passava mais tempo lá, inclusive!
Fui trabalhar, torcendo pra não sentir novamente a terrível sensação que me levou ao hospital!

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